CPTM divulgou que mais de 6 mil artefatos arqueológicos foram descobertos no decorrer das perfurações do novo túnel do metrô. A obra de construção do novo túnel da Estação da Luz, que fica no Centro de São Paulo, segue a todo vapor e tem sido alvo de uma série de curiosidades. A última delas surpreendeu muitas pessoas, inclusive os operários envolvidos. De acordo com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), mais de 6 mil artefatos antigos foram encontrados durante as escavações no local. Estamos falando de objetos históricos que foram encontrados a dezenas de metros da superfície. Os artefatos, segundo a CPTM, são pequenos itens de diferentes tipos, incluindo cerâmicas que datam de mais de 100 anos. Como elas foram parar ali e a quem pertenciam são, com certeza, perguntas que ficam martelando a mente dos engenheiros responsáveis pela obra. Projeto do novo túnel da Estação da Luz, em São Paulo – Foto: Reprodução A coleta dos artefatos Para garantir a retirada adequada e subsequente preservação dos artefatos, o processo de coleta foi realizado por uma equipe especializada em arqueologia. Ela foi contratada para, além disso, fazer a identificação dos objetos, catalogá-los e armazená-los de forma correta. O trabalho foi executado, enquanto a obra seguia adiante. Dessa forma, não houve atraso ou prejuízo ao cronograma previsto, pois foi possível conciliar as duas frentes de atuação. A nova Estação da Luz A construção na Estação da Luz é para abrir uma nova passagem subterrânea no local. A obra tem um orçamento total previsto de cerca de R$ 60 milhões, e o prazo de conclusão está estimado para o segundo semestre deste ano. Além do túnel, faz parte ainda do projeto a implantação de novas escadas rolantes e elevadores acessíveis para pessoas com deficiência (PCDs). Assim que concluído, o novo túnel ligará a transferência da CPTM com a Linha 4-Amarela do metrô. Dessa forma, os passageiros que costumam circular entre esses dois pontos não precisarão mais passar pela passagem atual.