*Decisão do TCE-MT*
O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) publicou recentemente que manteve suspenso o pregão realizado pela Prefeitura de Canarana. A decisão decorre de irregularidades apontadas em contratações feitas pelo município, que exigem correções determinadas pelo órgão de controle. Vale ressaltar que não há risco de perda de mandato do prefeito Vilson Biguelini; trata-se de ajustes administrativos previstos pelo tribunal.
*Repercussão na mídia*
O portal Boraver Canarana repercutiu inicialmente a informação do site Conexão MT sobre a decisão do TCE-MT. No entanto, alguns meios de comunicação locais e regionais, aliados à gestão municipal, criticaram a cobertura, alegando que a notícia teria a intenção de prejudicar a imagem do prefeito.
*Análise e opinião*
O episódio evidencia a importância da transparência na gestão pública e da atuação direta do prefeito diante de fatos relevantes para a população. Limitar-se a notas oficiais e não se posicionar publicamente em situações críticas reforça a percepção de omissão.
Em tempos de desinformação e notícias distorcidas, é essencial que o gestor dialogue com a comunidade, esclareça os fatos e assuma a liderança tanto nos momentos positivos quanto nos negativos. Um exemplo explícito de omissão ocorreu quando o médico e vereador Thiago Bitencurt foi preso por pedofilia; o prefeito não se posicionou publicamente, limitando-se a notas oficiais.
Quando assuntos polêmicos e de interesse da comunidade surgem, seria natural que o prefeito utilizasse os meios de comunicação para se manifestar. Mas… sem privilégios.
Meia dúzia de desavisados — ou mal-intencionados — quiseram questionar o fato de o Boraver Canarana ter replicado a matéria. Pois bem: convido todos a assistir ao vídeo que o próprio TCE-MT publicou em seu canal oficial no YouTube. Ou seja, o assunto esteve em pauta, é de interesse público e cabe a nós, como meio de comunicação, informar. Foi exatamente isso que fizemos.
No Boraver, não temos lado político: quando publicamos algo, não pedimos bênção a ninguém. E não se esqueçam: fiscalizar também é jornalismo.